Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
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Lágrimas Invisíveis






 
Se me ponho a pensar em outras épocas
Em que ri e cantei e fui querida,
Tenho a impressão que foi n’outras esferas,
Parece-me que foi em outra vida...


E a minha triste boca dolorida
Que antes tinha o riso da primavera,
Expressa as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
 

E me ponho, tristemente a olhar o vácuo...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
 

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém ver que sangram de minha  alma!
Ninguém  ver que queimam  dentro de mim!




 
Isis Dumont
Inspirada em “Lágrimas Ocultas” (Florbela Espanca)
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 12/11/2012
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