A DOR DO POETA Minha vida não tem graça, é tão sombria. Vivo a chorar a imensa dor no peito. Não tenho os abraços que preciso. Sequer tenho uma pedra onde me deite! Oh! Céus! Sou toda sombra, sou espaços. Ando perdida de mim na dor de não ter vivido. Não tenho a doçura dos teus beijos Que me façam feliz por ter nascido. Sou igual a ti, caniço desprezado... As cinzas que se pisa sob os pés. Sou igual a ti, um riso amaldiçoado! Mas a tortura que vivo é bem maior... É por não ser poeta como és Para concretizar a minha dor! Isis Dumont Inspiração na poesia de Florbela Espanca Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 22/06/2012
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