LEMBRANÇA DE UM POEMA Deixo de lado certas regras Dispenso formas e convenções E me atiro a escrever um poema. Traço caminhos ora floridos, ora doridos que me levem a ver de perto esses teus gestos, esses teus olhos e essa boca cujos lábios me enlouquecem de desejos. Sigo desenhando e percorrendo trajetos enquanto escrevo. Sou incansável e perseverante nessa busca. Lanço meu olhar para além do horizonte e tenho a nítida impressão de que nossas vidas já se cruzaram numa estrada de mão dupla. Já não somos mais estranhos; isso é fato. No percurso, aterrisso sobre teu corpo onde me permites ser múltipla, saciando tua/minha sede de amor e carinhos. Descubro que ao sentir tua pele na minha e o toque de tuas mãos, despertam em mim sensações intensas que me deixam passível de perder a lucidez. Me realizas enquanto mulher. Somos dois apaixonados de almas igualmente sensíveis, de lágrimas e sorrisos fáceis. No entanto, sabemos que não devemos perder o equilíbrio. Usamos o nosso lado racional quando estamos a ponto de nos desviar da sensatez. E isso nos fascina ainda mais. É possível que exista em meu ser infinitos amores. Amor cantado em canção, Amor desenhado em versos ou poemas. Amor inventado, desses que fazem valer a pena. Amor de verdade, declarado com zelo e exagero Amor que ama através das entrelinhas de todos os lugares. Amor que ama os detalhes, as minúcias mais “insignificantes” Eu sou esse amor que ama em poesia, porém, verdadeiramente e de corpo e alma. Eu amo o amor que existe em ti! www.isisdumont.prosaeverso.net Gratidão... pela inspiração! Link da imagem: https://www.google.com/search?biw=1366&bih=625&tbm=isch&sa=1&ei=L8pxXLv0G7bH5OUPu_akoAk&q=lembrança+de+um+poema Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 23/02/2019
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