Não lamento os passos algumas vezes improdutivos, incansavelmente busco a ti, assim como fazem os beija-flores ávidos pelo néctar. Diferente desses, me visto de silêncio e, discretamente embalo em meu peito estrofes de uma canção, a mesma te fará sorrir e abraçar essa sensação de liberdade e felicidade tal e qual experimento agora. Nessa viagem meus pensamentos compõem uma valsa. Em cada estação, mais motivada vou bailando, driblando a saudade ao sentir a proximidade de tua presença. Meu corpo de tão leve parece flutuar. Permaneço centrada na firmeza das folhas, nas quais desenho com letras d’ouro teu lindo nome. Em ti eu busco a segurança de um ancoradouro. A liberdade inocente das gaivotas e o canto feliz de um prisioneiro, que após anos sem ver a luz Solar ouve o anúncio da tão sonhada liberdade. Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 20/01/2018
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