Entre as tuas paredes Quero ouvir a melodia das águas do remanso Sentir o frescor e o verde da paisagem Vestir-me, ainda que seja de saudade E sair por aí, vagando a toa. Há em mim inquietação tamanha,
Em não apagar da memória Doces momentos, cumplicidades Dessa história... A vida é tão breve e tão incerta Do amanhã nada sabemos, Oh, existência cheia de inglórias! Quero saber até onde vão os passos Desse dorido e (por vezes) insensato coração; Quero falar desse amor, aos colibris Dizer às flores, do perfume que senti Vindo de ti, perdido no espaço Onde quisera permanecer prisioneiro Entre as paredes de todos teus abraços. ******************************** (isisdumont.prosaeverso.net) Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 01/04/2016
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