Tu Vens com a chuva
Chove torrencialmente e, mesmo assim Tu vens... Maravilhoso, intenso e belo como Essa chuva, Tão necessária... Embora, não mais esperada. Percebo que em teu olhar ainda há Aquele brilho Que me encantou na primeira vez. Meu coração te espera como Quem aguarda um anjo ou Melhor: o deus Apolo... Viajante (diuturno), percorrendo Longínquos caminhos, inclusive Lugares desertos. Tu vens... ansioso, faminto e sedento Pelo abrigo no aconchego de Meus braços, Onde, por um breve momento Enquanto repousas, cantarei uma Canção e te farei adormecer. Nem mesmo a ausência do sol Irá atrapalhar o nosso reencontro, Porque (em mim) tu és Há muito tempo o sol Mais brilhante... A iluminar meu sorriso, meus passos Em "terra" firme, na direção dos teus. Tu vens... apressado igual chuva Que chega com o vento, Desalinha e molha meus cabelos, Encharca minhas vestes, mas mata Minha sede. Deixarei, amor, que tuas mãos (nervosas) deslizem Suavemente sobre meu corpo, e teus Dedos tateiem Sobre a nudez de minha pele macia e, Juntos, corpos entrelaçados, em ritmos Alucinantes, nos entregaremos e, Assim, revivendo esse amor sem par, Saciaremos nossos desejos e Mataremos, enfim... Nossa sede, na loucura desse amor, diante do qual o universo parece pequeno! ****** *** ** Ísis Dumont
Obrigada, querido poeta, por sua interação!!!
Participe sempre que desejar!! Todas as interações são muito bem vindas!!! Grande abraço!!!! *** Interação Ora invejo o morango mordido, ora a inveja é da estrelinha se ambos me mexem co'a libido que já nem sei qual é a minha... ***** Brazilio Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 08/09/2014
Alterado em 09/09/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |