MUITOS PONTOS EM COMUM, MAS...
Havia entre ambos muitos pontos em comum. Combinavam em tudo... Tinham gostos, preferências iguais ou semelhantes. Gostavam dos mesmos estilos musicais, das mesmas modalidades esportivas e expressões artísticas. As pessoas admiravam tanta sintonia... Os negócios iam de "vento em popa". Chegou a pensar ter encontrado a pessoa ideal. E começou a sonhar e desejar aquele "companheirismo" pelo resto da vida. Foi quando se deu conta que o relacionamento enveredara por outros caminhos, ia além do profissional. Interesses passaram a ocupar um segundo ou terceiro plano. No início dessa mudança tudo transcorria aparentemente normal. Era visível a felicidade entre os dois. Os amigos estavam torcendo por um final mais feliz ainda ou melhor, torcendo que não houvesse nenhum final, mas apenas continuidade daquela história que há muito tempo encantava a todos que os conhecia. Havia a certeza que a vida estava perfeita, não precisava de mais nada. Mas... o que não havia contado ainda era com a terrível "falta de consideração"! PS.: Se a intimidade gera falta de educação, é pela consideração que chegamos à intimidade, penso. Difícil ou quase impossível para algumas pessoas é manter a consideração por alguém que passou a ser "íntimo". Para mim, intimidade não gera, jamais falta de consideração, principalmente porque prezo isso para todas as pessoas, embora saiba que nem sempre consigo. Sou humana igual a você. Mas continuo me esforçando, tentando guardar o melhor de cada pessoa que conheço, que conheci ou que passou por mim. Se passou foi porque assim o quis, porque para mim, passam somente os que já se foram. Isis Dumont Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 19/09/2013
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