EU, PRISIONEIRA No andar de cima, crianças pisoteavam o assoalho, igual cavalos selvagens. Somente após a meia noite foi que, certamente cansadas se entregaram ao sono. Foi nessa hora que consegui relaxar. Todos (em casa) ainda dormem as horas tranqüilas, preguiçosas de um dia sem trabalho. São quase dez horas. Tomei café da manhã, sozinha, vendo tv. Dispensei o convite que a mesa me fizera quando levantei às 06:30. Não gosto e não estou habituada com solidão. Minha vida foi sempre assim, um “tumulto” gostoso, do bem. É obvio que tenho meus momentos de reflexão e de introspecção. Enquanto aguardo a hora para sairmos nesse feriado, estou aqui (no 6º andar) prisioneira, escrevendo, lendo Drummond e vendo desenho na TV. Sem ninguém para conversar... se não fosse a companhia das palavras, não haveria momento mais patético! rs Isis Dumont 07/09/2013 Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 13/09/2013
Alterado em 13/09/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |