Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
Textos
| BRYAN YANARICO CAPCHA, 5 ANOS |
Bryan, Medo, Choro e Morte
Indefeso,
infantil,
assustado,
aterrorizado,
assaltado...
viu sua mãe
ajoelhada
implorando
clemência...
Bryan
só chora
e pede
para
não morrrer.
Lágrimas
custaram-lhe
a vida,
um tiro
na cabeça
destruiu
aquela
família
de jovens
bolivianos.
Indefeso,
infantil,
assustado,
aterrorizado,
assaltado...
viu sua mãe
ajoelhada
implorando
clemência...
Bryan
só chora
e pede
para
não morrrer.
Lágrimas
custaram-lhe
a vida,
um tiro
na cabeça
destruiu
aquela
família
de jovens
bolivianos.
Faço minhas as dores mais profundas desses irmãos da Bolívia. Estavam no Brasil há apenas seis meses, tentando uma vida melhor. A monstruosidade desses assassinos cruéis, desumanos, tirou a vida de uma criança indefesa. Seus pais perderam tudo quanto tinham de mais valioso e precioso: a vida, que jamais terão de volta! Hoje, eles seguem para Bolívia junto ao traslado de Bryan. Levam para a terra que o menino tanto amava, apenas um corpo sem vida e um casal que nunca mais terão a vida de antes!
Meu Deus!!! Por que essas coisas acontecem? Por que tanto ódio, tanta falta de amor e de humanidade no mundo? O Senhor bem que poderia apressar a hora de acabar com tudo isso!!!!
Perdão se falei demais!
Em minhas lágrimas, sendo mãe, a dor pode ser ainda mais sentida.
Meu Deus!!! Por que essas coisas acontecem? Por que tanto ódio, tanta falta de amor e de humanidade no mundo? O Senhor bem que poderia apressar a hora de acabar com tudo isso!!!!
Perdão se falei demais!
Em minhas lágrimas, sendo mãe, a dor pode ser ainda mais sentida.
Isis Dumont
"NÃO ME MATE, NÃO MATE MEUS PAIS"
"A família morava em uma casa de três cômodos, na Rua Frutos de Maio, no Jardim Conquista. Ali estavam mais de dez pessoas, incluindo algumas crianças.
Na madrugada de sexta-feira chegaram quatro sujeitos, dois deles mascarados, segundo informações dadas à imprensa. Armados de revólveres e facas. Fizerem a todos reféns e separaram as pessoas. Deixaram Bryan com os pais.
Os pais do garoto entregaram tudo o que tinha: R$4.500,00, mas os bandidos queriam mais, e ameaçavam. Eles não tinham mais. O clima foi ficando tenso e a criança começou a chorar pedindo que não os matassem. Bryan pediu para não morrer.
Irritados com o choro do menino, tensos, sabe-se lá se drogados, um deles apontou a arma a cabeça de Bryan, que estava no colo da mãe, puxou o gatilho, e foi embora".
Blog: laudaamassada
Aparecida Ramos e Blog laudaamassada
Enviado por Aparecida Ramos em 01/07/2013
Alterado em 01/07/2013
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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