Parcelando o Amor O coração perdeu noites de sono tentando encontrar uma saída. Tanto pensou e ponderou que quase viu exaurir-se suas forças ("cá entre nós" vitais). Seu esforço foi compensado... Decidiu parcelar o amor. Não porque gostasse de dar nem receber amor fracionado, mas para que não houvesse perdas de ambos os lados. Como pode ver, isso não foi uma opção, mas uma situação. O fato de sofrer de "sensibilidade aguda", o fez perceber que o outro coração não estava preparado nem iria suportar aquela avalanche de sentimentos e emoções. Ousado e "se achando", sorriu "largamente" e disse ao amado, com a vozinha bem terna: - "foi melhor assim! Parei de te sufocar! Continuo te amando, só que a partir de agora, p a r c e l a d a m e n t e"! Afinal, um amor imenso e precioso demais precisa ser extremamente zeloso para não causar algum dano. O coração é o único (talvez), dependendo do dano, que não pode receber indenização. Isis Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 30/06/2013
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