Eu... FAZ MUITO TEMPO Aos quinze anos, meu olhar triste nada mais era que a dor de haver perdido havia quatro anos, meu pai querido. Filha mais velha entre quatro irmãos, os quais ajudei a cuidar até quando me casei aos 21 anos... Admirada pelas pessoas, por possuir bom comportamento, mesmo sem pais presentes, eu e meus irmãos não deixávamos a desejar quando íamos em qualquer evento. Meu olhar, às vezes distante, absorto, não significava perdido no tempo, mas desenhava no silêncio do meu jovem coração os sonhos que não contava para quase ninguém. Havia beleza, pureza, uma infância sadia, apreciando a natureza, brincando sempre que podia. Cuidavam de nós, nossos avós, tios e tias. Muitas eram as amizades, vizinhos, primos e primas, havia entre nós cumplicidade e muita alegria. Isis Dumont Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 24/06/2013
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