Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
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Minha (In) Sensatez





Algumas vezes, minha sensatez age por impulso igual menina rebelde, sai de mim, vai dar umas voltas sem ao menos  pedir permissão. Quando isso acontece, sem que eu perceba entra em cena sua maior inimiga: minha insensatez.
Talvez não seja fácil para algumas pessoas falarem sobre isso, mas eu prefiro assim... Já me distanciei de minha lucidez. Na entrada do túnel, mesmo havendo luz, fingi não perceber, fechei meus olhos. A chama ofuscava minhas retinas. Segui em frente conforme ordenava o mau conselheiro: meu coração. Na travessia, tropecei, quase caí, mas consegui equilibrar-me. No fim do túnel, para minha surpresa a luz também estava lá, apontando-me a direção a ser seguida... Foi aí que percebi que minha sensatez havia retornado. Pediu-me desculpas e prometeu não mais me deixar sozinha a mercê de quem não quer minha felicidade... Naquele momento a insensatez inconformada, irada, saiu resmungando e sem destino certo. A noite era puro breu. Não sei qual caminho deve ter seguido.

Caríssimos (as), escrevi estas breves palavras apenas para "ilustrar" um pouco o que realmente desejo falar-lhes.
É incrivelmente fácil para muitas pessoas emitirem prejulgamento sobre seus semelhantes, esquecendo-se que sempre quando erguem o dedo indicador e apontam os defeitos ou falhas de alguém, simultaneamente tem não apenas um, mas três dedos voltados em suas direções.


Minha sensatez não me permite prejulgar ninguém, ainda que eu não tivesse nenhuma falha, porque sendo humana, qualquer dia poderia cometer um deslize e me tornaria igual. Ninguém está imune ao erro. E muito menos "tenho" o direito de julgar alguém diante de um ato insensato, principalmente se sou co-partícipe desse mesmo ato.
Importante lembrar: quando julgamos o próximo estamos medindo a nós mesmos, ainda que isso não seja no momento "perceptível". As falhas que apontamos nos outros são as mesmas (ou até maiores) que também possuímos.
Fácil é se indignar e criticar o próximo mediante  erros cometidas. Difícil é aceitar ser criticado ou "conjecturado " quando os erros são seus. Há desculpa para tudo nessa hora! 
Não devemos usar dois pesos e duas medidas.

"É próprio da insensatez apontar os defeitos dos outros e esquecer-se dos próprios".  (Cícero)
 
Muito grata por seu carinho e atenção!
Deixo-lhe beijos e desejos de uma noite de paz e de um feliz final de semana!

 

Isis Dumont
 

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Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 07/06/2013
Alterado em 08/06/2013
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