A Tarde Vestiu-se de solidariedade, pela primeira vez. Orou em seu favor, chorou junto o mesmo pranto e intercedeu ao tempo, para diminuir-lhe as distâncias e amenizar o sofrimento. Esforçou-se para devolver-lhe o sorriso, acariciou-lhe os cabelos, beijou-lhe o rosto molhado, ofereceu-lhe um buquê de rosas... O crepúsculo entra no jardim, rouba o lugar dos sonhos e tudo vira noite. Na casa ao lado ouve-se um choro de recém nascido, enquanto alguém toca piano. Aparecida Ramos
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 06/06/2013
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