Pássaro Ferido Não suportava mais as dores provocadas por tantos espinhos. Estava na hora de abandonar a estrada de mão dupla. Descobriu que havia perdido o senso da razão. No entardecer vira sua esperança esvanecer-se igual nuvem de fumaça. A madrugada trouxera tudo que soube e que jamais saberá. Não houve princípio, meio nem fim. Sementes plantadas, regadas apenas por muitas lágrimas. Solidão e saudades inquietavam, sugaram vestígios remanescentes de paz. O resto fora descartado, não era condizente com a ternura do olhar nem com a intensidade com a qual sonhara. Isis Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 03/06/2013
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