Aparecida Ramos -  Prosa e Verso

Palavras que a alma e o coração não calam.

Textos



images?q=tbn:ANd9GcRyDIrw0OsTRgjlZLtUTLeySGggRFKAqrKq6cXItT9PjOu8SEskSQ


Morta

 
A casa apresentava um aspecto sombrio. Portas e janelas fechadas. Folhas ressequidas cobriam o chão. No jardim, flores murchas demonstravam abandono. Na varanda, esquecido num canto estava o violão. Uma garrafa de vinho (sem a tampa) e duas taças usadas sobre uma pequena mesa, onde restos de frutas atraíam algumas abelhas e outros insetos. Um poema que nem chegou a ser lido rolava pelo chão, levado pelo vento... O silêncio imperava absoluto. Havia chegado à conclusão que sua vida tornara-se "onerosa" demais! Um fardo gigantesco para carregar sozinha em seus frágeis ombros... 
Tarde demais para ser "vista"!
Quem contagiava com amor e alegria aquele ambiente... Estava morta!



Isis Dumont

Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 08/05/2013
Alterado em 09/05/2013
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras