Aos Mortos Um Pedido Até quando serão detentores De forças estagnadas? Possuem órgãos que já não usam! Sensibilidade epidérmica não existe mais!... Bocas desprovidas de sons, Ouvidos insensíveis aos gritos Dos que não suportam em silêncio Porque suas dores os fizeram assim! Até quando continuarão a dormitar Em túmulos e campos baratos, Mal construídos em detrimento Do lucro de alguns? Até quando permanecerão cegos, Surdos e mudos? Ainda que suas pernas estejam trôpegas, Cambaleantes... Levantem-se! Lá fora, diariamente um novo sol Espera, pronto para aquecer, iluminar, Renovar energias, E, vaidoso como é... Quer ser admirado, mas Faltam espectadores! Oh! Mortos que não se apercebem! A lida de vocês ninguém fez Nem fará, porque A cada um cabe fazer sua parte! Nesse mundo... Ninguém fará em lugar do outro! A realidade desse tempo urge! Ergam-se desse lamaçal! Reajuntem seus ossos, Reconstruam esqueletos! Retomem rédeas e lemes Que ficaram para trás!... Cavalos estão famintos e sedentos! Barcos precisam de manutenção! Está na hora de emrgirem de túmulos De quinta categoria antes que paredes se desintegrem ou... - Morrerão mil vezes mil!!! Isis Dumont 29/04/2013 Às 16:45h Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 30/04/2013
Alterado em 30/04/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |