A Morte na Porta Hoje, eu bem que poderia não estar mais aqui. Poderia ter voado para o infinito feito pássaro que se perdeu do bando quando em êxodo, procuram ambientes mais favoráveis. Poderia ser apenas um sussurro inaudível nas folhas das árvores lá do bosque, onde tantas e tantas vezes fostes a inspiração dos versos meus. No entanto, de tudo que restava há ainda, não sei porque, um leve sopro dentro de mim, e a morte que estava em minha porta, antes das 4 da manhã, deve ter-se arrependido ou quem sabe esteja sofrendo de mal de "Alzheimer" e pensou que eu já estivesse morta, por isso, deu meia volta antes de entrar onde me vira "fora" de mim. Penso e espero que ainda esteja cedo para essa viagem rumo ao infinito, lá para onde jamais poderemos fazer o caminho de volta. Há muito para fazer e muito para concluir. Apesar de não sentir medo (da morte), quero que fique mais uns anos bem distante de mim. rsrs Isis Dumont Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 30/12/2012
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