Um Poeta na Eternidade
No Dia dos Pais
Do meu Pai... apenas a dor da saudade... As lembranças ainda presentes, de sua morte prematura aos 38 anos de idade. O timbre de sua voz (grave) cantando belas canções de amor, cantando versos improvisados e muitas vezes em desafios, geralmente acompanhado por um ou dois parceiros da mesma arte, ainda ecoa em meus ouvidos. Eu acabara de completar 11 anos, quando ele se foi, sem nunca imaginar que não teria vida suficiente para cuidar dos quatro filhos que gerou. Do meu Pai Fernando da Silva Ramos, guardo comigo todas as boas lembranças. Seus defeitos diante das virtudes que possuía, passam, para mim quase imperceptíveis.
Espero e acredito que ele está bem, e bem melhor que se estivesse aqui nesse mundo de tantos horrores, embora se eu pudesse escolher, gostaria de tê-lo comigo, ainda que na idade avançada e de cabelos totalmente branquinhos. Ele seria meu modelo vivo de simplicidade, ternura, amizade verdadeira, calor humano, solidariedade e generosidade. Eu não seria a mesma pessoa se não fosse sua filha. Quem sabe, Deus precisava de seu talento poético e de sua voz para que lá também fizesse versos e cantasse lindamente canções, na Corte Celestial...
De quem nunca lhe esquece e muito lhe ama:
Aparecida Ramos (Isis...) Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 11/08/2012
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