DEPOIMENTO DE ROSE
ROSE NOGUEIRA, ex-militante da Ação Libertadora (ALN), era jornalista quando foi presa em 04/novembro/1969, em São Paulo (SP). Hoje, vive na mesma cidade, onde é jornalista e defensora dos direitos humanos. Do Livro... "Luta, Substantivo Feminino"
Mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura
Direito à Memória e à Verdade
(Foto da mesma, peguei no Google). Ao longo da história do Brasil, a luta de resistência das mulheres é recorrente. Durante a ditadura civil-militar, implantada com o golpe 1964, as mulheres também foram protagonistas, como militantes e como organizadoras da sociedade civil para o retorno do país à democracia. Ao homenagear mulheres brasileiras que resistiram à tirania do poder e o enfrentaram, resgata-se a memória de acontecimentos singulares e ilumina-se lacunas ainda existentes em nossa história. O golpe militar, em 1º de abril de 1964, institucionalizou a detenção, a prisão e o sequestro, o banimento, a tortura, o assassinato e o desaparecimento, deixando um legado sinistro: mortos e desaparecidos políticos, uma legião incontável de militantes - homens e mulheres - presos e torturados e histórias de vida truncadas. A política de repressão é praticada quando o poder político, aliado ao poder policial e militar, outorga-se o direito sobre o corpo, a mente, a vida e amorte dos cidadãos. Exercer continuadamente atos que sustentam essa política é um gesto que, aos poucos, torna-se sobre-humanamente desumano, e apaga, devagar, a repugnância inata do crime. Do Texto do mesmo Livro. (No Brasil, após 1964) DO LIVRO: Luta e Substantivo Feminino
Enviado por Aparecida Ramos em 08/03/2012
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