É ASSIM QUE O SINO TOCA
Tradicional objeto de metal, imponente
Em constante movimento,
Marca as horas de todos os dias,
Mortes e Eventos anuncia,
Sem cobrar pelo serviço,
Vive apenas seu compromisso.
Da cidade é também um habitante
Sua virtude maior
É seu companheirismo constante.
Bate em vários ritmos...
Manda sua linguagem em vários tons,
Depende das circunstâncias:
Seu repique anuncia a hora
De meia em meia hora.
Anuncia a oração do Angelus,
A chamada para a Celebração,
Os momentos do Glória...
Sino - dono das horas!
O sino-coração que bate,
Soa alegre ou triste o seu repique,
Chama para celebrar a vida!
Chama para lamentar a morte!
Morte de homem ou mulher,
Morte de menina ou menino.
Só sei que já foi
Muito mais respeitado
E mais forte, o sino!
Na cidade, um Gerente e seus pares
Vindos de fora...
De onde, talvez não tem sino que faz a hora.
Na Justiça, quis mudar
Do anfitrião do povo, o destino,
Mas a reação da população
Foi imediata e irmanada,
A ação vai ficar na gaveta, guardada!
Para os incomodados, valeu a lição:
O Sino da Igreja Matriz,
Patrimônio imaterial da comunidade,
Ganhou, na Justiça a Ação!
E volta a tocar sua badaladas:
Blim-Blém! Blim-Blom! Blim-Blém! Blim-Blom!
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 11/10/2011
Alterado em 11/10/2011
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