Aparecida Ramos - Prosa e Verso
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FERNANDO FLÁVIO FLORES, 38, PRESENTE???


PM da Rota executado em SP recebeu ameaças há seis meses, diz investigação
"Flores é o segundo policial da Rota, assassinado em nove dias. Ele deixou a esposa e três filhos"
Investigação também busca informações sobre ataque ser represália à operação policial que deixou 11 suspeitos mortos em confronto com policiais militares em Guararena, há um mês.
Polícia Civil investiga ameaças recebidas há seis meses pelo cabo da Rota Fernando Flávio Flores, 38 anos, executado a tiros por volta das 6h30 deste sábado (4), na porta de casa na região de Interlagos, Zona Sul de São Paulo. Há a suspeita de que o crime tenha relação com a ação da PM em Guararema, há um mês, que terminou com 11 suspeitos mortos.
Os investigadores encontraram cerca de 45 cartuchos do lado de fora do carro do PM. Este foi o segundo assassinato de um policial da Rota em duas semanas. No dia 25 de abril, em Santos, o cabo Daniel Gonçalves estava de folga quando um homem se aproximou e atirou. A polícia disse que o assassino teve a ajuda de outro homem em uma moto. Até agora, ninguém foi preso.
A investigação suspeita que os ataques aos dois policiais sejam em represália à ação da Rota em Guararema. Foi há exatamente um mês uma quadrilha tentou roubar dois bancos, mas os policiais já sabiam do plano e estavam na cidade. Na fuga 11 criminosos foram mortos pela rota
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) "realiza diligências visando a cabal apuração dos fatos. Todos os elementos coletados são devidamente investigados, inclusive uma suposta ameaça que a vítima teria recebido."
Ainda de acordo com a pasta, "o setor de investigação do departamento realiza pesquisas com cruzamento de informações e análise de imagens visando a identificação e prisão dos autores. É possível que o veículo encontrado seja o mesmo utilizado pelos criminosos, por isso foi periciado e apreendido."
Informações do G1.com

Até quando a violência vai continuar ceifando vidas, dilacerando os corações, destruindo famílias e deixando a sociedade cada vez mais enfraquecida e insegura?
Quem é que faz a segurança daqueles que cuidam da segurança pública?
O que fizeram seus superiores durante os seis meses, desde quando o Cabo Flores foi ameaçado por integrante do PCC?
Como podemos acreditar nas autoridades que não são capazes de "proteger" os próprios trabalhadores da segurança?
Sabemos que esse fato não é, não foi, nem será apenas um caso isolado.
O que dirão à família de Flores e de tantos outros que choram as dores de perdas como essa?
No próximo "Dia das Mães," os três filhos do Cabo Flores não terão mais o pai para acompanhá-los na ida ao Shopping, onde deverão ou deveriam comprar o presente para a mãe!...

Isso é muito... muito doloroso!!

Não banalizemos a Violência, amados/as!!
Não é natural, não deve, nem deverá jamais ser visto como um fato comum a morte ou assassinato de policiais ou de qualquer outra pessoa!!
Algo está errado em nossa sociedade, mas precisamente com a legislação e os legisladores... etc, etc, etc.
Toda minha solidariedade (ainda que anônima) à esposa, aos filhos, aos pais, irmãos, demais familiares e amigos do Cabo Fernando Flores, diante dessa perda de seu bem maior: a vida de um ente amado!
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www.isisdumont.prosaeverso.net



 
Aparecida Ramos e G1.com
Enviado por Aparecida Ramos em 05/05/2019
Alterado em 05/05/2019
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