Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
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MAIO, 2017
 

No trabalho a tarde se arrasta
lenta, preguiçosa, sonolenta.
No espelho meu rosto ensaia um sorriso.
São 15:30 da tarde de Maio.

Eu não tenho mais 33 anos e,
felizmente eu nunca tive essa tal
gastrite do Gênio Maranhense 
Ferreira Gullar.

Amo a vida que é carregada de crianças,
de juventude, de mulheres e homens de todas as idades.
Amo a vida e todas as flores,
com destaque para as rosas,
essas que me enternecem mais.

Amo esse tempo, essa passagem, esse momento chamado vida;
esse direito de aqui poder estar.
Direito de ser, de crescer,
de fazer acontecer.
Esse direito que a todos deve pertencer e que, ninguém deveria se achar
no direito de roubar!

Estou aqui mirando o espelho e lembrando
que nele não ficará nenhuma marca de minha face, após minha saída deste lugar, sendo por motivo de viagem
ou mesmo de morte, não importa a causa.

Chegará o dia em que não mais estarei aqui
nem em lugar algum.
Mas... isso conta para quê?

Os desafios diários me chegam num sobressalto e meu coração volta a acelerar cavalgando nos pensamentos de minhas memorias.

Inspiração: Lendo "Poemas Escolhidos" (F.G.)
Boa tarde!! 
26 de Maio de 2017

isisdumont.prosaeverso.net
Palavras soltas, esquecidas na gaveta da Escrivaninha.


 

 
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 21/06/2017
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