Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
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O Mar
 
Na madrugada, altas horas, o mar acordou bocejando, sonolento, espreguiçou-se sobre o colchão de água, fez um esforço enorme e levantou. Esfregando os olhos, caminhou cambaleando até a janela. Olhou-se no espelho da aurora que já despontava no horizonte, e percebeu que estava com algumas olheiras. Irritou-se, mas depois compreendeu que o fato deve-se às horas de sono que perde todas as noites... Há algum tempo precisa acordar depois da meia noite para admirar de longe e guardar o sono da estrela, que bem antes que ela soubesse de sua existência... já a amava. 

                                            
                                               Ísis Dumont                                
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 07/12/2013
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