Aparecida Ramos - Prosa e Verso
Palavras que a alma e o coração não calam.
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Textos



"Bruxo"






Autoritarismo, arrogância, covardia e "valentia" preenchiam aquele ser desprezível. Se em alguns momentos demonstrava solidariedade, cuidado e proteção, em outros, a estupidez e as grosserias falavam mais alto. Seu comportamento, tantas vezes agressivo, perverso foi a causa de muitas lágrimas derramadas por quem, praticamente "dependia" do espaço ao lado desse sujeito. Anos se passaram. As coisas mudaram. Cada qual tomou seu destino,  seguiu seu caminho, felizmente! As nuvens negras ou as noites de plena escuridão em pleno luar de verão, ficaram para trás. Analisando o que ele chamava de "proteção", as cenas de puro autoritarismo e o sentimento de posse, é possível acrescentar também elevadas doses de ciúmes. Ciúmes daquilo que não lhe pertencia, nem jamais iria lhe pertencer. Enfim, as lembranças  ruins permanecem, inclusive quando se encontram e veem com certo desprazer um sorriso nada espontâneo, brotar daquele rosto que ainda tem a cor e as marcas da falsidade e da estupidez, entre outras. A força física exibida (como um troféu) diante de pessoas humildes, com o passar dos anos não é mais a mesma, mas a arrogância e valentia nas palavras em nada mudaram.


Isis Dumont
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 03/03/2013
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